A Equinor acabou revisando seus objetivos para a produção renovável até 2030, saindo de uma faixa entre 12 GW e 16 GW, estimada em 2024, para 10 GW a 12 GW, de acordo com a estratégia registrada na última quarta-feira, 5 de fevereiro. Hoje, a empresa possui 2,4 GW implementados e 4,5 GW em desenvolvimento para produção renovável.
O aporte conseguir investir em energia renovável e soluções de baixo carbono devem ser cerca de US$ 5 bilhões entre 2025 e 2027. De acordo com Anders Pedal, o presidente da Equinor, isso corresponde a uma queda de 50% em comparação ao que estava estimado pela empresa até 2024.
O executivo disse que fatores como a inflação, incertezas regulatórias e problemas na cadeia de suprimento diminuíram o ritmo da transição energética, causando impactos em setores como eólica offshore e hidrogênio verde. “Nós nos adaptamos a essa realidade, tanto enfrentando quanto priorizando investimentos para maximizar retornos”, afirmou Opedal ao longo da apresentação dos resultados da Equinor dos últimos três meses de 2024 e da estratégia para a próxima década.
“Em nossa visão, a transição energética deve ser equilibrada e financeiramente sustentável. Estamos aumentando nossa geração de fluxo de caixa livre e esperamos entregar US$ 23 bilhões de agora até 2027. De 2024 a 2027, esperamos um crescimento de fluxo de caixa livre acima de 50%. O maior impulsionador é uma redução de US$ 8 bilhões em capex [investimentos]. Reduzimos nossos investimentos em energias renováveis e soluções de baixo carbono em 50% neste período, em comparação com a perspectiva do ano passado”, afirmou o executivo.
Envol Energy realiza nova contratação
A Envol Energy Consulting acabou de contratar William Akira Kay para atuar no cargo de gerente de Estudos de Mercado e Regulação, sendo a segunda contratação de estratégia da consultoria este ano, depois do seu lançamento em novembro de 2024.
William Akira Jay, graduando em engenharia elétrica e com pós-graduação em Gestão Estratégica de Negócios pela universidade Presbiteriana Mackenzie, já passou por companhias como CTG Brasil, Gerdau, Czarnikow e CBA, sendo a CBA a última empresa antes da sua nomeação na Envol.