Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, causou surpresas ao anunciar sua renúncia ao cargo em março de 2022, por causa de especulações sobre sua possível candidatura à presidência da República. Com a renúncia de Leite, Ranolfo Vieira Júnior, também do PSDB, assumiu o cargo. Mesmo com os rumores, Leite acabou não se candidatando à presidência, escolhendo concorrer novamente o governo do estado, em que foi reeleito.
Na sua carta de renúncia à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Leite afirmou: “É com pesar, mas também com a convicção de que o faço para poder seguir colaborando com o Rio Grande, […] que, após profunda reflexão, tomei a difícil decisão de renunciar ao mandato que a população gaúcha me outorgou para governar nosso estado.”
Apesar de tantas especulações, nem Eduardo Leite nem João Dória se candidataram à presidência pelo PSDB, que apoiou Simone Tebet, que ficou em terceiro lugar nas eleições.
Depois da renunciar, Eduardo Leite ganhou a reeleição para o cargo de governador do Rio Grande do Sul, se tornando o primeiro governador reeleito da história do estado. No segundo turno, Eduardo venceu com 3.687.126 votos, que correspondeu a 57,12% do total, ultrapassando Onyx Lorenzoni (PL), que teve 2.767.786 votos, ou 42,88%.
No seu discurso de posse, Leite comemorou a reconexão com a população do estado do RS e ressaltou as dificuldades e as conquistas da sua primeira gestão. “Estamos aqui reencontrando o mesmo desejo de futuro e impulsionados pela mesma garra. É motivo de muito orgulho a caminhada que nos trouxe até aqui, das primeiras reformas aprovadas por uma Assembleia Legislativa sensível aos anseios da população que nos elegeu até os históricos investimentos do programa Avançar.”
Cientistas descobrem enzima que pode revolucionar o setor de biocombustível
Uma descoberta feita por pesquisadores do CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais), divulgada na última terça-feira, 12 de fevereiro, na Revista Nature, tem a premissa de contribuir forma considerável para a geração de etanol de cana-de-açúcar para automóveis e aviação, e a escala do de etanol de segunda geração, que é derivado da celulose.
Os cientistas descobriram a existência de uma metaloenzima, chamada de CelOCE (Cellulose Oxidative Cleaving Enzyme), que otimiza a conversão da celulose através de um mecanismo que não era desconhecido. Ela é a solução para uma das maiores dificuldades do setor: a quebra da biomassa de celulose, etapa essencial para a geração de combustíveis e produtos químicos.