As pilhas, especialmente as alcalinas e comuns, podem explodir devido ao acúmulo de gás hidrogênio em seu interior. Este gás é inflamável e, sob certas condições, pode levar a uma combustão. A formação de hidrogênio ocorre naturalmente à medida que os componentes químicos da pilha reagem entre si ao longo do tempo. Embora o estouro de uma pilha AA seja geralmente inofensivo, há casos em que baterias maiores, como as de laptops, causaram ferimentos.
Quando uma pilha explode, libera substâncias que variam conforme o tipo. Pilhas comuns podem soltar um líquido marrom, resultado da mistura dos metais internos, enquanto as alcalinas liberam um pó branco. Em ambos os casos, após a explosão, as pilhas não devem ser reutilizadas.
Quais são as condições que levam à explosão de pilhas?
O hidrogênio presente nas pilhas só entra em combustão sob condições inadequadas. Uma das causas é a remoção da capa externa da pilha, o que facilita a oxidação ou reações entre os componentes internos, aumentando a pressão interna e o risco de rompimento. Além disso, inverter os polos da pilha no aparelho pode provocar reações eletroquímicas indesejadas, também gerando hidrogênio.
Outro fator é o excesso de calor. Altas temperaturas aumentam a produção de hidrogênio, elevando as chances de ignição. Por fim, tentar recarregar pilhas não recarregáveis é um erro comum. Os recarregadores invertem as reações químicas para restaurar o estado original da pilha, mas em pilhas comuns, isso aumenta a geração de hidrogênio.
Quais são os mitos sobre o uso de pilhas?
Existem diversos mitos sobre como prolongar a vida útil das pilhas. Um deles é a ideia de que inverter os lados das pilhas no aparelho faz com que durem mais. Isso é falso, pois o consumo de energia é sempre uniforme. Outro mito é que esquentar a pilha na mão ajuda a recarregá-la. O calor gerado não afeta os componentes químicos.
Colocar pilhas no congelador também é um mito popular. O frio excessivo pode, na verdade, comprometer o rendimento da pilha, em vez de aumentar sua vida útil.