Em julho de 2024 o consumo de energia elétrica no país foi 44.803 GWh, um aumento de 6,6% em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com dados divulgados pela Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
A indústria registrou o consumo mais alto de toda a série histórica com 16.769 GWh, um aumento de 6,8% em relação a julho do ano passado. Essa é a maior taxa de crescimento mensal desde agosto de 2021.
As metalúrgicas são os maiores consumidores, com 242 GWh, seguido pela extração de minerais metálicos com 122 GWh, setor químico com 119 GWh, produtos alimentícios com 116 GWh, papel e celulose com 99 GWh, borracha e material plástico com 58 GWh, produtos metálicos com 57 GWh, produtos minerais não metálicos com 54 GWh, automotivo com 31 GWh e têxtil com 16 GWh. Esses dez maiores segmentos do setor industrial possuem juntos 914GWh.
Mesmo com as indústrias representando o maior crescimento, as residências e comércios também aumentaram o nível de consumo.
Com influência, especialmente do clima seco e quente na maior parte do país, o consumo residencial atingiu em torno 13.374 GWh, um aumento de 6,3%. Já os comércios atingiram em torno de 7.742 GWh, um crescimento de 6,1%.
O MLE (mercado livre de energia) com 19.740 GWh responde por 44,1% do consumo nacional de energia elétrica em julho, com aumento de 12,6% no consumo e de 34,2% no número de consumidores comparado com julho de 2023.
O mercado regulado das distribuidoras com 25.062 GWh responde por 55,9% do consumo nacional em julho,aumento de 2,4%. O número de unidades consumidoras aumentou 1% no período, mesmo com a migração de consumidores para o mercado livre.
Estado do RS
As fortes chuvas e as inundações que atingiram o estado de Rio Grande do Sul em maio, continuam afetando as estatísticas de consumo de eletricidade. O consumo no RS aumentou 1,2% em julho, em comparação ao mesmo período de 2023, porém a alta é abaixo das registradas pelos outros estados da região.