De acordo com dados da Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina), o calor que Santa Catarina enfrentou no mês passado fez com que o consumo de energia elétrica crescesse em 13,75% em comparação com o mesmo período de 2024.
Ao longo do primeiro mês desse ano, o estado lidou com temperaturas elevadas, com os termômetros alcançando máximas de até 37ºC em algumas áreas, de acordo com o registro da Defesa Civil de Santa Catarina. Segundo a Celesc, a demanda por energia elétrica foi mais alta na segunda quinzena de janeiro.
Em fevereiro, desde último domingo, 9 de fevereiro, o estado está sofrendo com uma onda de calor, que deverá se ampliar até quarta-feira, 12 de fevereiro. Na última segunda-feira (10), as máximas alcançaram os 38°C em pontos do Extremo Oeste e aos 35°C no Litoral Sul.
De acordo com a Celesc, até aqui, o mês de fevereiro vem registrando demandas semelhantes as apresentadas em 2024. O gerente de projetos da divisão de eficiência energética da Celesc, Rodrigo José Hoffmann, afirma que o consumo de eletricidade aumenta no período noturno.
Não há risco de apagão em Santa Catarina
“O maior consumo de energia ocorre durante os chamados “horários de ponta”, quando a demanda de eletricidade é mais alta. Nesse período, as pessoas chegam em casa e costumam ligar vários aparelhos ao mesmo tempo. Em Santa Catarina, o pico de consumo ocorre entre 18h30min e 21h30min”, explica Hoffmann.
Mesmo com o registro em altas demandas, a empresa diz que não existe o risco de blecaute devido as temperaturas elevadas.
“Atualmente, não há risco de apagão no país. Estamos em bandeira tarifária verde, o que significa que os reservatórios das usinas hidrelétricas, nossa principal fonte de energia, estão cheios, graças a chuvas intensas em várias regiões”, afirmou Rodrigo.
Segundo a Celesc, os eletrodomésticos que mais apresentam o maior consumo de energia elétrica no verão são o ar-condicionado, chuveiro elétrico, freezers e geladeiras.