O avanço dos carros elétricos no Brasil e no mundo está ligado a urgência da descarbonização e à redução das emissões de CO2, principalmente no setor automotivo. Com a transição energética como prioridade global, marcas e consumidores buscam alternativas mais ecológicas e eficientes para a mobilidade. Esse movimento é estimulado por inovações tecnológicas e mudanças nas expectativas dos consumidores, como revela a pesquisa “Da Indiferença à Paixão: A Jornada do Engajamento Através das Gerações”.
O caminho para a adoção dos veículos elétricos reflete na transformação das percepções ao longo das gerações. Gerações mais jovens, como Z e Y, demonstrou o maior interesse por tecnologias de ponta, como os veículos híbridos e elétricos. De acordo com o estudo, 52% dos entrevistados dessas gerações já têm ou pretendem adotar um veículo eletrificado. A percepção de que os carros 100% a combustão são obsoletos se faz cada vez mais presente, destacando o desejo de inovação e modernidade.
Sustentabilidade não é o fator principal
Contudo, a sustentabilidade, mesmo sendo uma questão central, não é o principal fator que motiva a aquisição dos veículos eletrificados. A economia de combustível, a segurança em relação as instabilidades do mercado de combustíveis e o desejo por uma tecnologia avançada são elementos decisivos. Por exemplo, os carros híbridos plug-in (PHEVs), se destacam pela flexibilidade de uso, combinando o melhor dos dois mundos, o elétrico e o a combustão, o que é extremamente relevante em países como o Brasil, onde a infraestrutura de recarga ainda está em desenvolvimento.
Montadoras chinesas, como BYD e GWM, assumiu a liderança no mercado de veículos elétricos, superando preconceitos passados e se fortalecendo como referências em inovação e confiabilidade. Essa mudança é estimulada por avanços contínuos na tecnologia e pela demanda crescente por alternativas que conciliem sustentabilidade com economia.
Entretanto, desafios expressivos ainda precisam ser enfrentados para que a adoção em massa de veículos elétricos se torne uma realidade. A expansão da infraestrutura de recarga, a educação do consumidor e políticas públicas que incentivem e estimulem a transição para uma mobilidade mais verde são pontos essenciais para o futuro do setor.