Em dezembro de 2023 foi realizada a Conferência do Clima das Nações Unidas, a COP28, em Dubai, nos Emirados Árabes, e 22 países se comprometeram a triplicar a geração de energia nuclear até 2050. O número pode chocar muitos, uma vez que grande parte das medidas é direcionada às fontes renováveis – enquanto a nuclear é o oposto.
Ainda assim, a energia nuclear se encontra em uma posição exclusiva. Embora não seja uma fonte renovável, é considerada uma energia limpa pois não conta com emissão de gás carbônico, considerado o maior problema entre a geração de energia atualmente.
A energia nuclear é considerada segura e extremamente eficiente. Por conta desses fatores, não é nenhuma surpresa que se trate da principal fonte de energia produzida em solo europeu, representando 25% de toda energia gerada no continente, em 2021.
Uso de energia nuclear no Brasil
No Brasil, 2% da energia gerada em solo nacional é oriunda de usinas nucleares. A energia nuclear do país está restrita à Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos Reis, no litoral carioca.
Angra 1 e Angra 2 foram inauguradas em 1984 e 2001, respectivamente, enquanto Angra 3 está em construção no mesmo complexo. Frente à instalação, o governo federal busca demonstrar à população que uma usina nuclear é uma construção segura.
A tendência é que Angra 3 possa ser inaugurada em 2030, expandindo ainda mais a produção de energia nuclear no Brasil. Atualmente, as usinas totalizam cerca de 2000 megawatts, gerando eletricidade suficiente para suprir 6 milhões de habitantes.