Na última década, o termo “carbono neutro” vem sendo destaque nas discussões. Ao passo em que empresas e governos lidam com a crescente pressão para diminuir suas emissões de gases de efeito estufa, procurando soluções que estimulem a neutralização do carbono se tornou uma prioridade.
O que é carbono e por que é um tema muito debatido?
O carbono é um elemento químico fundamental para a vida na Terra e está presente em todas as formas de vida e em muitos compostos químicos. No entanto, em um contexto de meio ambiente, normalmente nos referimos ao dióxido de carbono (CO₂), um dos principais gases de efeito estufa.
O aumento das concentrações de CO₂ na atmosfera do planeta é um dos principais responsáveis pelas mudanças climáticas, causando impactos devastadores em ecossistemas, economias e comunidades ao redor do mundo.
Com crescimento da conscientização, empresas e governos vêm sendo pressionados a adotar práticas mais sustentáveis. Isso inclui diminuir as emissões de carbono e investir em energias renováveis.
Por exemplo, o Acordo de Paris, determina as metas globais para reduzir o aquecimento global e diminuir as emissões, tornando a neutralidade de carbono uma meta alcançável e necessária.
O que siginifica carbono neutro?
A neutralidade de carbono é um assunto muito debatido no contexto atual de questões ambientais. Em termos simples, carbono neutro é sobre atingir um equilíbrio entre as emissões de carbono liberadas na atmosfera e as emissões compensadas ou removidas dela. Isso quer dizer que as emissões de gases de efeito estufa liberadas são igualadas ou neutralizadas através de ações que removem ou diminuem o equivalente de emissões.
É um esforço para reduzir o impacto ambiental das atividades humanas, com o propósito de compensar a quantidade de carbono liberado no meio ambiente. A pegada de carbono de uma organização, indivíduo ou produto é analisada, em seguida, ações são implementadas para equilibrar essa quantidade de emissões através de práticas sustentáveis ou compensações ambientais.