Em um cenário de grande competitividade entre empresas e de pressão por mais produtividade, discussões sobre eficiência energética tem ganhado cada vez mais espaço no ambiente corporativo.
O conceito de eficiência é sobre a capacidade de obter o maior rendimento possível usando poucos recursos, sem perder em qualidade. Mas como isso é aplicado à energia elétrica?
Eficiência energética significa manter o nível de produtividade otimizando o uso de energia, seja se utiliza menos, porque se gasta menos com ela ou porque a energia consumida é de uma fonte mais sustentável.
Existem diversas práticas possíveis quando o assunto é a otimização da eficiência energética, e elas podem até ser adotadas de forma complementar.
Vejamos alguns possíveis exemplos de uso da eficiência energética:
O consumo de energia gerada a partir de fontes como eólica, solar, biomassa e de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) diminui a emissão de CO2 (dióxido de carbono), algo essencial para conter a crise climática que o planeta está enfrentando.
Por exemplo, isso pode ser feito, a partir da aquisição de energia no Mercado Livre, modalidade na qual é possível escolher o fornecedor de energia, priorizando as fontes mais sustentáveis.
A maioria das vezes, a desatenção a algumas questões técnicas da conta de luz resulta em desperdício e gastos desnecessários. Para que isso não acontecer, é importante contar com a avaliação de especialistas.
Um exemplo é o caso da cobrança pelo uso de energia reativa, que mantém o equilíbrio do campo magnético de um sistema e não é convertida em trabalho. Para que isso se resolva, é possível realizar a instalação de um banco de capacitores, que corrige o fator de potência.
Outra possibilidade é realizar um ajuste de demanda. Empresas de alta e média tensão (Grupo A) têm uma cota de demanda contratada junto à distribuidora. Essa quantia precisa estar balanceada, para que evite os gastos desnecessários caso o máximo seja ultrapassado ou caso haja sobra.