Cada vez mais em alta no Brasil, os carros elétricos seguem sendo um mistério para muitos. No entanto, seu funcionamento é bastante simples, desde a operação do motor até sua recarga via carregadores elétricos.
No lugar de combustível fóssil, utiliza-se uma corrente elétrica, o que necessita de peças não utilizadas em veículos “comuns”. O mecanismo que opera o carro elétrico precisa de quatro elementos básicos: uma bateria, um inversor, um motor de indução e um sistema de recuperação de energia.
A bateria funciona como um tanque de combustível, fornecendo a energia necessária para o veículo andar. O inversor é o responsável por converter a corrente elétrica contínua em corrente alternada, levando-a até o motor de indução. Ainda assim, é preciso utilizar carregadores elétricos para abastecer a bateria.
Carregadores elétricos e seu funcionamento
O carregamento de um carro elétrico é bastante simples, seguindo o que se espera. Basta conectar os carregadores elétricos, ligando uma fonte externa ao veículo. No entanto, existem diferentes modelos de carregadores e a primeira diferença a ser compreendida diz respeito à corrente.
Carregadores em Corrente Alteranada (AC) contam com a carga mais lenta (entre 6 e 12 horas), menos potente e de instalação mais simples. Já os carregadores que atuam em Corrente Contínua (DC) são mais potentes e contam com a carga mais rápida (entre 30 minutos e 2 horas).
Assim, existem modelos distintos:
- Wallbox: carregador elétrico instalado em uma parede ou totem; seguro e de corrente alternada;
- Carregador de emergência: portátil, costuma vir de fábrica e com baixa potência, podendo demorar até 40 horas para completar a bateria;
- Carregador portátil: similar ao carregador de emergência, porém, mais potente;
- Carregador de carga rápida: os carregadores mais potentes do mercado, possuem potência de 60 kW em corrente alternada e 400 kW na corrente contínua.