Como consequência da vasta área continental brasileira, a maior parte da energia elétrica do Brasil é produzida em regiões afastadas dos grandes centros populacionais, sendo necessário a coordenação de uma complexa rede. Assim, há a geração, distribuição e transmissão de energia elétrica.
Após a geração, o segundo passo é justamente a transmissão. Em resumo, trata-se do transporte de energia elétrica da central geradora até as subestações distribuidoras, ou entre duas, ou mais centrais geradoras.
As tensões de geração não são muito elevadas, mantendo-se em 20 kV como uma medida de segurança operativa, entre outros motivos. Como consequência, as tensões utilizadas pelos consumidores são baixas, de 110 V ou 220 V em residências e de até 15 kV em indústrias. Há ainda a presença de transformadores em linhas de conexão às subestações, podendo, assim, elevar ou diminuir a tensão à medida que seja necessário.
Detalhes da transmissão de energia elétrica
Toda malha de transmissão de energia elétrica compõe o Sistema Interligado Nacional (SIN), sendo operado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). De acordo com as instruções do órgão, há uma divisão em:
- Rede primária de transmissão: responsável pelo transporte de energia elétrica para o atendimento de grandes centros consumidores e alimentação de eventuais grandes consumidores industriais;
- Rede secundária (subtransmissão): uma extensão da transmissão, visando o atendimento de pequenas cidades e outros consumidores industriais remanescentes de grande porte.