Devido à grande extensão territorial do país, maior parte da energia elétrica do Brasil é produzida em regiões afastadas dos grandes centros populacionais, sendo necessário a coordenação de uma rede de distribuição. No entanto, a distribuição de energia elétrica não é tarefa simples.
Para fazer a energia chegar até os consumidores, há uma transmissão direta para o Sistema Integrado Nacional (SIN), responsável por coordenar a produção, transmissão e distribuição de energia. O órgão regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) utiliza cabos fixados em torres de metal ou de vias subterrâneas para realizar tal distribuição.
Ao longo do caminho, há uma série de transformadores que regulam a tensão de acordo com a necessidade da região, podendo aumentá-la ou diminuí-la. Vale ressaltar que as empresas responsáveis pela distribuição de energia elétrica podem ser tanto do âmbito público como privado.
Fluxo de distribuição de energia elétrica
O fluxo de distribuição de energia elétrica opera a partir de um sistema constituído por fios condutores, transformadores e equipamentos de medição, controle e proteção das redes elétricas. Esse sistema é muito mais complexo que o de transmissão, uma vez que precisa chegar aos domicílios e empresas dos consumidores através de inúmeras ramificações.
Assim, há a divisão em duas grandes redes:
- Redes elétricas primárias: redes de distribuição de média tensão que, além do papel de distribuição, atendem a médias e grandes empresas e indústrias.
- Redes elétricas secundárias: redes de distribuição de baixa tensão que atendem consumidores residenciais, pequenos estabelecimentos comerciais e iluminação pública.