A China informou que reduziu o uso de carvão no consumo de energia do país para 55,3% no ano passado. A redução é de 12,1 pontos percentuais em relação aos dados registrados há 10 anos. Essas informações foram divulgadas na terça-feira, 15 de outubro, em um relatório anual sobre os recursos minerais do país asiático. O documento foi realizado pelo Ministério de Recursos Naturais.
De acordo com o relatório, a proporção de fontes de energia renováveis não fósseis, como energia hidrelétrica, nuclear, eólica e solar no país, cresceu em 7,7 pontos percentuais na última década.
Desde 2012, a produção de energia do país asiático sofreu uma transformação expressiva, com a força motriz transformando de fontes de energia tradicionais para novas energias.
A estrutura de energia da China também está saindo de uma forte dependência do carvão para se tornar mais variada e mais limpa. O país asiático se comprometeu com uma meta de “carbono duplo”, que tem o propósito de atingir o pico das emissões de carbono até 2030 e alcançar a neutralidade de carbono até 2060.
A política verde da China
A China, segunda maior economia do mundo, é o país que mais emite gases de efeito estufa.Em um passado bem recente, havia tanta poluição e fumaça, que em diversos dias de inverno, os habitantes de Pequim quase não conseguiam ver o sol.
Porém, nos últimos anos, o país adotou uma série de políticas verdes e tem feito um grande esforço para ter uma matriz econômica mais limpa. Para conseguir isso, o governo vem investindo muito em produtos sustentáveis. Os de maiores destaque são os carros elétricos e híbridos.
Movidos por motores elétricos e com enormes subsídios disponibilizados pelo governo autocrático do país, a produção e a compra desse tipo de veículo explodiram nos últimos anos. Só a frota da China tem mais da metade dos 42 milhões de unidades de carros que poluem muito pouco.