O Brasil ficou em 6º lugar em relação a capacidade de energia solar instalada mundialmente, após atingir a marca de 50 gigawatts (GW) de potência acumulada ao fim do mês de novembro, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Nas primeiras colocações do ranking estão Estados Unidos, China, Alemanha, Índia e Japão, respectivamente.
Dos meses de janeiro a outubro, foram implementadas 119 usinas solares no país, adicionando 4,54 GW de potência de energia elétrica no Brasil. Com alta tecnologia embarcada, as placas solares necessitam de acompanhamento técnico para oferecer uma maior segurança e eficiência na produção de energia.
Para monitoração e limpeza dos painéis solares, nos Complexos Solares Ouroeste e Guaimbê, situado em São Paulo, no Complexo Sol de Jaíba, localizado no norte de Minas Gerais, e no Complexo Sol, que fica no Piauí, são utilizados sete robôs e quatro drones da Auren Energia, empresa que comprou a AES, no mês de maio de 2024.
Aparelhos comprados para lmpeza de módulos fotovoltaicos
Os equipamentos foram comprados na etapa de testes em 2021 e foram expandidas e atualizadas em 2024, para aumentar a capacidade de limpar os painéis em até cinco vezes, contribuindo para um aumento de aproximadamente 7% na capacidade de produção de energia solar da empresa.
De acordo com Luís Paschoalotto, o gerente executivo de geração solar da Auren Energia, esses sete robôs da empresa tem a capacidade de limpeza de 20 mil módulos de painéis solares diariamente ou até 4.000 por hora.
O aparelho atua como um trator que possui uma escova rotativa de até sete metros de altura, com velocidade de até 6 km/h, podendo ser controlado por algum funcionário dentro de uma cabine através de um joystick.
“Em geral, cada complexo possui mais de 500 mil módulos solares e, para que se garanta uma performance adequada das plantas solares, sobretudo em períodos de seca, é necessário realizar a limpeza das superfícies dos módulos diariamente”, afirma Paschoalotto.