A líder global na produção de carros elétricos, BYD, anunciou que lançará a segunda geração de suas baterias Blade este ano, com a promessa de entregar mais autonomia e segurança para os futuros modelos da marca.
Lançada em 2020, as baterias Blade colocaram a montadora chinesa em alto nível nas indústrias de veículos elétricos. Além da produção de automóveis, a marca também é a segunda maior produtora de baterias do mundo, vendendo cédulas até mesmo para suas rivais no mercado automobilístico como a Tesla, Toyota, Ford, Kia e Hyundai. Nesse segmento, a BYD perde apenas para a também fabricante chinesa, CATL.
O diferencial das baterias Blade
O diferencial das baterias Blade é porque elas são compostas de fosfato de ferro-lítio, ou LFP. Essa química custa menos que as mais tradicionais feitas de íons de lítio, devido ao fato de não usar níquel e cobalto, que são metais mais raros e caros. Ao mesmo em que permitem uma maior densidade de energia do que outras baterias LFP.
Nesse tipo de bateria, cada célula é uma lâmina (ou blade, termo em inglês) medindo 90,5 cm de comprimento, 11,8 cm de altura e 1,35 cm de largura. Ou seja, elas podem ser colocadas na transversal, ocupando uma parcela do espaço das células comuns e com um custo 30% menor.
Elas também têm a premissa de oferecer mais segurança. Se forem perfuradas, não superam os 60°C, já as baterias automotivas de íons de lítio atingem os 500°C podendo provocar incêndios se submetidas ao mesmo dano.
Para 2025, o objetivo é lançar uma segunda geração otimizando as principais características e vantagens das baterias. Segundo com Wang Chanfu, o presidente da BYD, as novas células não pegarão fogo.
Cao Shuang, o diretor-gerente da BYD para a Ásia Central, dissa que a nova Blade elevará a autonomia dos carros, assim como serão mais compactas. Além dos veículos, a fabricante está procurando colaborações para utilizar as baterias em outras aplicações.