A BYD, Líder mundial na fabricação de veículos elétricos, anunciou que vai lançar a segunda geração de suas baterias Blade em 2025, prometendo mais autonomia e segurança para os próximos automóveis da marca.
Lançada em 2020, as baterias Blade colocaram a BYD em um patamar elevado na indústria de veículos elétricos. Além da fabricação de veículos, eles ainda são a segunda maior fabricante de baterias do mundo, vendendo cédulas até mesmo para rivais como Tesla, Toyota, Ford, Kia e Hyundai. Nesse setor, a BYD perde somente para a também chinesa CATL.
O diferencial das baterias Blade é que elas são compostas de fosfato de ferro-lítio, ou LFP. Essa química é mais barata do que as mais tradicionais de íons de lítio, justamente por não usar níquel e cobalto, metais mais raros e caros. Ao mesmo tempo que permitem maior densidade energética do que outras baterias LFP.
Nas baterias Blade cada célula é uma lâmina (ou blade, em inglês) com 90,5 cm de comprimento, 11,8 cm de altura e 1,35 cm de largura. Dessa forma, elas podem ser instaladas na transversal, ocupando metade do espaço das células comuns e com um custo 30% menor.
Elas também fornecem mais segurança. Se perfuradas, não ultrapassam os 60°C, enquanto as baterias automotivas de íons de lítio alcançam os 500°C e provocam incêndio se submetidas ao mesmo dano.
Para 2025, o objetivo é lançar uma segunda geração melhorando as principais características das baterias. Segundo o presidente da BYD, Wang Chanfu, as novas células não irão pegar fogo.
Cao Shuang, o diretor-gerente da BYD para a Ásia Central, prometeu que a nova Blade vai elevar a autonomia dos veículos, assim como vão ser mais compactas do que nunca. Além dos carros, a montadora ainda está em busca de parceiros para usar as baterias em outras aplicações, como por exemplo, armazenamento de energia elétrica.