O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), na última terça-feira, 17 de setembro, fez adaptações nos processos de restrição de geração eólica e fotovoltaicas.Com o propósito de aprimorar a segurança do Sistema Interligado Nacional (SIN) através de melhoramentos em processos e metodologias.
Segundo o órgão, a medida vai trazer maior confiabilidade ao SINe irá possibilitar que quando necessárias, essas restrições, não fiquem concentradas em alguns conjuntos de geradores e/ou regiões.
Inicialmente, essa nova metodologia vai ser aplicada nos estados do Rio Grande do Norte e do Cearárazão dos benefícios para aprimorar a segurança elétrica desses dois estados.
Uma vez que foi implementada, ao evitar a concentração das restrições em um único ponto, seus resultados vão ser analisados nos meses subsequentes por meio da ótica do aumento da confiabilidade e da otimização eletroenergética.
Como ocorrem as restrições?
As restrições na geração de energia ocorrem em função das situações do sistema que exigem o atendimento de uma limitação na rede de transmissão.
Hoje em dia, pela metodologia utilizada, a decisão sobre qual gerador vai ser aplicada a medida de restrição vai se basear no fator de sensibilidade, isto é, no impacto daquela restrição na redução de carregamento no ativo de transmissão (linhas de transmissão e transformadores) sob avaliação na região.
Com a tecnologia evoluindo, o ONS irá continuar levando em consideração o fator de sensibilidade, no entanto, vai passar a considerar um conjunto maior de geradores agrupados em função do impacto semelhante no fluxo de potência que precisa ser controlado.
Depois da implementação nos estados do Rio Grande do Norte e Ceará, o Operador Nacional do Sistema Elétrico irá continuar trabalhando para avaliar a ampliaçãoda utilização dessa metodologia para as outras regiões do sistema, com o propósito de aprimoração da segurança e da maximização do uso dos recursos disponíveis das fontes renováveis variáveis.