A Azevedo & Travassos divulgou na última segunda-feira, 10 de fevereiro, a aquisição de 13 campos de petróleo que pertencia a Brava Energia. O valor da compra foi de US$ 15 milhões. A negociação ainda precisa de aprovação da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
Os ativos comprados pela petroleira abrangem os polos terrestres de Porto Carão e Barrinha, situados no Rio Grande do Norte. De acordo com a Azevedo & Travassos, os campos têm, mais ou menos, 125 milhões de barris de óleo e geraram, em média, 253 barris de óleo equivalente diariamente no ano passado.
O Polo Porto Carão fica localizado perto do município de Guamaré (RN) e tem quatro campos geradores, eles são: Porto Carão, Serraria, Lagoa Aroeira e Carcará.
Já o Polo Barrinha fica situado perto do município de Mossoró (RN) e contempla nove campos de petróleo, sendo eles: Pintassilgo; Barrinha; Barrinha Leste; Barrinha Sudoeste; Fazenda Canaan, Poço Verde, Serra Vermelha, Pedra Sentada; e Serra do Mel.
Anteriormente os ativos eram operados por subsidiárias da Brava Energia. A compra foi realizada pela Azevedo & Travassos e por sua colaboradora Petro-Victory Energy.
Confira os moldes do negócio:
US$ 600.000,00 na assinatura do contrato de compra
US$ 2.900.000,00 no fechamento da negociação
US$ 3.500.000,00 em um ano após a conclusão negócio
US$ 4.500.000,00 em vinte e quatro meses após a conclusão da compra
e US$ 3.500.000,00 em formato de pagamentos na parcela de 7% da receita bruta da geração dos campos (royalties).
Nova pesquisa consegue transformar milho em biocombustível
Um estudo do CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais), em Campinas, em São Paulo, desenvolveu um jeito de transformar o óleo de destilação do etanol de milho (DCO) em combustíveis renováveis, por exemplo, o diesel verde e bioquerosene para aviação.
A pesquisa, publicada na Nature Communications, dá detalhe da estrutura e o como funciona a enzima natural que tem capacidade de produzir hidrocarbonetos semelhantes aos conseguido nas refinarias de petróleo.
A enzima descoberta pelo LNBR (Laboratório Nacional de Biorrenováveis) do CNPEM possui um diferencial fundamental para que o DCO (distillers corn oil em inglês) consiga um papel de destaque no setor de combustíveis avançados como diesel verde e bioquerosene para aviação: sua eficácia é alta, suportando altas temperaturas e permitindo sua aplicação diretamente nesse coproduto da geração de etanol de milho, hoje subaproveitado.