Em julho deste ano, o governo federal anunciou a implementação da bandeira amarela em solo nacional, aumentando as taxas durante o período. Trata-se da primeira bandeira implementada desde julho de 2022 e muitos estão se perguntando se haverá impacto no mercado livre de energia elétrica.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já confirmou que não haverá mudança nessa modalidade. A aquisição de energia dentro do mercado livre não depende de distribuidoras, etapa energética em que há o aumento da cobrança.
No Brasil, há cerca de 40 mil unidades consumidoras no mercado livre, enquanto o convencional soma 89 milhões. Para esta grande maioria, o novo valor será acrescido de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos. Esse valor foi estipulado e aprovado pela Aneel em março deste ano, quando houve redução de 37% do valor da bandeira amarela, caindo de R$2,989/KWh para R$1,885/KWh. Com esse acionamento, uma conta de luz de R$ 100 passaria para R$ 102,6, por exemplo.
Entenda a bandeira amarela
Com a instituição da bandeira tarifária amarela durante o mês de julho, muitos consumidores podem estar se perguntando acerca das diferentes tarifas estipuladas pela Aneel. Ao todo, a Aneel dividiu o sistema em quatro diferentes bandeiras tarifárias. Cada um destes está atrelado às condições de geração de energia, seja essa energia hídrica (rios), eólica (massas de ar), solar (sol) ou outras.
- Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia, portanto, sem nenhum acréscimo monetário;
- Bandeira amarela: condições menos favoráveis, pequena taxa acrescentada de R$ 1,885 por cada 100 kWh consumidos;
- Bandeira vermelha – Patamar 1: condições mais custosas de geração; acréscimo de R$ 4,464 por cada 100 kWh gastos;
- Bandeira vermelha – Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração, acréscimo de R$ 7,877 para cada 100 kWh consumidos.