Até junho de 2025, a Sunplena irá finalizar as 45 usinas que está construindo na modalidade de condomínios de energia solar, em que os investidores compram lotes e recebem retornos financeiros.
De acordo com a empresa, somadas, as usinas solares, que estão sendo construídas em Horizonte, Pacajus, Paracuru, Tururu e Irauçuba, irão gerar, uma renda passiva mensal de R$ 250 mil aos investidores, com taxa de retorno de 2% ao mês em média.
Na prática, a companhia desenvolve toda a infraestrutura e comercializa para o interessado em adotar o empreendimento. Os locais serão preparados como um loteamento, uma estrutura condominial, na qual vão ser construídas as usinas de energia solar, em vez de residências.
“Esses empreendimentos estão em alta no estado. Já realizamos também a construção em outras cidades do interior, como na Região de Itapipoca, Pacajus e Maranguape. Temos investidores de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Estados Unidos e até da Alemanha que estão enxergando o potencial desse tipo de negócio”, detalha o CEO da Sunplena, Lucas Melo.
O Valor Geral de Vendas (VGV) é de R$ 12 milhões. O valor médio de cada usina é de R$ 300 mil.
Depois da construção da usina, os equipamentos serão locados, no modelo de energia solar por assinatura. Nesta modalidade, qualquer cliente que não possui energia solar em sua moradia por questão econômica ou de espaço físico, pode comprar o formato por assinatura, garantindo uma economia de até 20% por mês na conta de energia.
Os loteamentos serão exclusivos para a construção de usinas de energia solar. O investidor ainda fica com a posse integral do terreno.
Energia solar está mais barata no Brasil
De acordo com dados mapeados no levantamento da Radar, indicador que avalia trimestralmente o custo da energia solar, realizado pela Solfácil, o valor médio da energia solar no Brasil para moradias reduziu 5% no terceiro trimestre de 2024, saindo de R$ 2,66 para R$ 2,53 por Watt-pico (Wp), em relação ao período anterior. A queda foi em função da redução no custo dos equipamentos que seguem em tendência de baixa a cada trimestre.
A queda foi ainda mais expressiva em projetos com capacidade maior que 15 kWp, que registraram uma redução de 10%. Esses sistemas, que atendem companhias e indústrias, passaram a custar R$ 2,28/Wp.