Entender como funciona o gasto de energia é o primeiro passo para aprimorar o gerenciamento e a redução de despesas nas contas do final do mês. Muitas vezes, para o cidadão comum, torna-se difícil monitorar o consumo energético pois não é comum que eles sejam ensinados ou orientadas a realizar os cálculos necessários, ainda mais considerando as diferenças nas prioridades e nos gastos de cada aparelho doméstico eletroeletrônico tais como lâmpadas, liquidificadores, televisões, fogões (quando elétricos), geladeiras e congeladores, entre outros.
Esta matéria, portanto, explicará melhor como é calculado o gasto energético domiciliar e como o resultado final na conta de energia é atingido.
Como calcular o gasto de energia
A unidade de energia e de consumo energético mais utilizadas são, respectivamente, o quilowatt (kW) e o quilowatt-hora (kWh). Para calcular o consumo de um aparelho, basta se informar a respeito da potência do aparelho por hora (obtida nas instruções do mesmo) e, se ele já estiver em kWh, multiplicá-lo pelo número de horas de uso.
Alguns aparelhos podem informar a potência em watts (W) e, para converter em kWh, basta dividir este número em watts por 1000. Para o inverso (converter kW para W), basta multiplicar por 1000.
Por exemplo, se um liquidificador tiver 0,5 kW de potência (ou 500 W), ele terá 0,5 kWh. Então, a cada duas horas de uso, ele terá 1 kWh de consumo e, portanto, de gasto.
As cobranças das contas de energia são cobradas mensalmente e formuladas através do cálculo dos kWh mensais do domicílio multiplicado pelo valor de cada kWh em reais estabelecidos pelas distribuidoras, com possibilidades de acréscimos em bandeiras tarifárias – cobranças que ajustam proporcionalmente o consumo e os custos de produção de energia – ou impostos.