De acordo com Daniel Lima Costa, o economista alagoano, divulgou em suas mídias sociais, no dia 22 de janeiro de 2025, às 14h31m, a pleno pico da produção de energia solar, que o SIN (Sistema Interligado Nacional) apresentou 102.810 MW, o pico mais alto da história.
Naquele dia, a produção solar foi responsável pôr em torno 13% da energia produzida, gerando cerca de 12.000 MWmed de energia elétrica, representando o dobro da geração das termelétricas.
Refletindo na importância da energia solar fotovoltaica para o Brasil, com diversos benefícios, tanto contribuindo para a sustentabilidade, como também com vantagens econômicas e operacionais consideráveis.
Ele fala sobre alguns benefícios dessa solução energética:
“A energia solar economiza a água utilizada em reservatórios das hidrelétricas, uma vantagem considerável para regiões que enfrentam escassez hídrica. Ao diminuir a necessidade de acionar termelétricas, que são mais caras e poluentes, a energia solar contribui para o clima planetário e na redução dos custos de produção de energia. A distribuição da energia solar alivia a operação geral do sistema elétrico, proporcionando maior estabilidade e eficiência. A energia solar é uma das fontes mais baratas, de grande versatilidade e rápida implantação.”
Mesmo com as vantagens, Daniel Costa afirma que o país já desperdiçou um número superior a 200.000 MWh de energia solar desde 2022, o que resultou de cortes e restrições na infraestrutura e gestão da energia solar.
“Esses desafios precisam ser urgentemente abordados para que o país possa maximizar o uso de sua energia limpa e renovável. Uma solução promissora para otimizar o uso da energia solar é o investimento em tecnologias de armazenamento de energia. Sistemas de armazenamento, como baterias de íon-lítio e outras tecnologias avançadas, permitem a retenção da energia gerada durante os períodos de alta produção para uso posterior, quando a demanda for maior”, diz.
Consequências do investimento na tecnologia
De acordo com ele, as consequências da aplicação dessas medidas são:
“Aumentar a eficiência, minimizando o desperdício de energia gerada e não utilizada”.
“Estabilizar a rede, fornecendo uma fonte de energia constante e confiável, mesmo durante períodos de baixa produção solar”.
“Reduzir custos, permitindo o armazenamento de energia durante períodos de baixa demanda e preços mais baixos para uso durante picos de demanda”.