O uso de ferramentas de inteligência artificial, como o ChatGPT, tem se tornado cada vez mais comum em ambientes profissionais e acadêmicos. No entanto, muitos usuários relatam frustração ao receber respostas superficiais ou fora do esperado. Essa situação costuma gerar dúvidas sobre a real utilidade dessas tecnologias e sobre como obter melhores resultados ao interagir com sistemas de IA.
Grande parte das respostas insatisfatórias ocorre devido à falta de direcionamento adequado no momento de formular o pedido, conhecido como prompt. Assim como um novo colaborador precisa de instruções claras para desempenhar suas funções, a inteligência artificial também depende de comandos bem estruturados para entregar informações relevantes e aprofundadas.
Por que a inteligência artificial pode entregar respostas genéricas?
Ao receber comandos vagos ou muito amplos, o ChatGPT tende a gerar conteúdos genéricos, sem aprofundamento ou personalização. Isso acontece porque a ferramenta busca atender ao pedido da forma mais abrangente possível, sem detalhes específicos que possam direcionar a resposta. Por exemplo, ao solicitar apenas uma explicação sobre um tema amplo, como marketing, a IA fornecerá um panorama básico, sem se aprofundar em aspectos relevantes para o contexto do usuário.
Como elaborar prompts mais eficazes para o ChatGPT?
Para obter respostas mais completas e alinhadas às necessidades, é fundamental ser específico ao formular o pedido. Detalhar o objetivo, o público-alvo e o contexto de uso contribui para que a inteligência artificial compreenda melhor o que se espera dela. Veja algumas dicas práticas:
- Inclua o contexto: Informe para que finalidade a resposta será utilizada.
- Defina o público: Especifique se o conteúdo é para especialistas, iniciantes ou outro perfil.
- Peça exemplos ou dados: Solicite informações concretas, se necessário.
- Utilize o “roleplay”: Peça para a IA assumir o papel de um profissional específico, como um gestor ou redator.
