De acordo com o ministro de Relações Exteriores do país asiático, a China será sempre amiga “confiável” da América Latina, segundo Pequim está procurando otimizar a sua posição em uma área historicamente por meio da esfera de influência dos Estados Unidos.
“A América Latina é o lar do povo latino-americano e não é o ‘quintal’ de nenhum país”, afirmou o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, ao longo da reunião nas Nações Unidas na última terça-feira, 18 de fevereiro, segundo nota de seu ministério.
A China precisa “elevar continuamente a parceria estratégica China-Bolívia”, afirmou Wang a Celinda Rosa, a ministra das Relações Exteriores da Bolívia.
A Bolívia, que fez conexões diplomáticas com Pequim em 1985, está entre os as muitas ações da América do Sul que se ligaram economicamente à China através de dívidas e investimentos.
O país com muitos recursos naturais está devendo a China, um número superior a US$1,7 bilhão, segundo os dados do Banco Mundial.
China investe na América Latina
As empresas da China tiveram que investir US$6 bilhões, de acordo com as estatísticas do American Enterprise Institute, especialmente nos ramos de metais, energia e transporte da Bolívia.
De acordo com os dados do Departamento do Estado dos EUA, o investimento estrangeiro direto dos EUA na Bolívia é de aproximadamente US$430 milhões, que predomina nas áreas de petróleo e gás e manufatura.
Estados Unidos e China estão prontos para lutar pela América Central e a América do Sul ao longo da segunda gestão do presidente dos EUA, Donald Trump, com os investimentos da China na região, principalmente de energia e infraestrutura, o que desafia a influência norte-americana.
Depois de assumir a gestão, Trump não levou muito tempo para questionar o Panamá sobre as conexões para o Estado centro-americano com a China, encaminhado o secretário de Estado Marco Rubio com uma mensagem para finalizar a influência da China em relação ao Canal do Panamá ou lidaria com uma ação dos EUA.
“A China apoia os países latino-americanos na defesa de sua soberania, independência e dignidade nacional”, afirmou Wang.