A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) deu carta branca para a bandeira verde nas contas de luz do mês de fevereiro, isto é, sem a cobrança extra. A informação foi anunciada na última sexta-feira, 31 de janeiro.
No comunicado, a Aneel enfatizou que mesmo que as condições climáticas estejam favoráveis, é fundamental manter os hábitos de consumo consciente para que desperdícios sejam evitados e para contribuir com a sustentabilidade da rede elétrica.
“Volume de chuvas e as boas condições dos níveis dos reservatórios garantiram a bandeira verde para o mês”, disse a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
A bandeira verde está vigorando desde dezembro de 2024. A medida vale para todos os clientes do SIN (Sistema Interligado Nacional), a malha de linhas de transmissão que carrega a eletricidade das usinas para os consumidores.
Sistema de bandeiras tarifárias
O sistema de bandeiras tarifárias foi desenvolvido pela Aneel em 2015 para apontar aos consumidores, os custos de produção da eletricidade no Brasil. O sistema calcula o custo variável da geração de energia, levando em conta os fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, assim como o acionamento de fontes de geração mais custos, por exemplo, as termelétricas.
Ano passado, depois de três anos consecutivos, o governo federal acionou a bandeira vermelha devido a pior seca em mais de 40 anos na região Norte.
- Bandeira verde (condições favoráveis para a produção de energia): sem custo adicional.
- Bandeira amarela (as condições menos favoráveis): reajuste de 37% em comparação com o valor anterior. A tarifa vai ser de R$ 18,85 por MWh (megawatt-hora) consumido.
- Bandeira vermelha patamar 1 (condições desfavoráveis): reajuste de 31% em comparação com o valor anterior. A tarifa vai ser R$ 44,63 por MWh consumido.
- Bandeira vermelha patamar 2 (condições muito desfavoráveis): reajuste de 20% em comparação ao valor anterior. A tarifa vai ser de R$ 78,77 por MWh consumido.