Um recurso estratégico utilizado para a geração de energia nuclear, o urânio, vem ganhando cada vez mais relevância ao passo em que o mundo está à procura de soluções para diversificar a matriz energética. Na quinta-feira, 28 de novembro, a empresa chinesa, a China Nonferrous Trade (CNT) adquiriu a maior reserva de urânio do Brasil, situada no Amazonas, por cerca de US$ 340 milhões (aproximadamente R$ 2 bilhões).
O Brasil é destaque como uma das nações que possuem as maiores reservas do mineral, com aproximadamente 277 mil toneladas de urânio (tU), ocupando o 7ª lugar no ranking mundial da WNA (Associação Nuclear Mundial). Ficando atrás de países como Austrália, Cazaquistão, Canadá, Rússia, entre outros.
Mesmo que o país fique entre as primeiras posições, o potencial para o crescimento de suas reservas ainda é grande, podendo posicionar o Brasil entre as cinco maiores nações que possuem urânio em breve. Pesquisas feitas pelo SGB (Serviço Geológico do Brasil), juntos com novos investimentos em estudos, apontam que o país ainda tem grandes áreas que irão ser exploradas, principalmente no norte e nordeste.
Confira quais são os países com as maiores reservas de urânio no mundo?
De acordo com dados são da Associação Nuclear Mundial (WNA) de 2015. Os valores de toneladas são aproximados.
- Austrália – 1,6 milhão de toneladas, com 20% da porcentagem mundial
- Cazaquistão – 745 mil toneladas, com 3% da porcentagem mundial
- Canadá – 509 mil toneladas, com 9% da porcentagem mundial
- Rússia – 507 mil toneladas, com 9% da porcentagem mundial
- África do Sul – 322 mil toneladas, com 6% da porcentagem mundial
- Níger – 291 mil toneladas, com 5% da porcentagem mundial
- Brasil – 276 mil toneladas, com 5% da porcentagem mundial
- China – 272 mil toneladas, com 5% da porcentagem mundial
- Namíbia – 267 mil toneladas, com 5% da porcentagem mundial
- Mongólia – 141 mil toneladas, com 2% da porcentagem mundial