A Eletrobras, maior empresa de energia do Brasil na geração e transmissão, tem como compromisso ser líder do desenvolvimento de novas tecnologias.
“A Eletrobras é uma empresa que fez a evolução tecnológica do setor, foi um ator superimportante até aqui e queremos continuar sendo muito relevantes daqui em diante nesse novo contexto de transição energética e de aumento da eletrificação de uma forma geral e todos os desafios que a gente tem de descarbonização”, disse o vice-presidente de Tecnologia e Inovação da Eletrobras, Juliano Dantas.
Esse setor possui um papel crucial na estratégia da companhia para continuar relevante nesse panorama de transição energética tanto em relação a eficiência operacional, quanto por ser competitivo e desenvolver novos negócios.
Na entrevista, Dantas também ressalta o quão importante são algumas ferramentas criadas pela empresa para fazer a gestão de seus diversos ativos, por exemplo, modernização da rede e monitoramento meteorológico.
Entre essas tecnologias está o Atmos, um centro de integração entre os modelos e ativos das subsidiárias em um único local, contendo dados georreferenciais dos ativos e a relação com a projeção das localidades de implementação, assim como o uso intenso da capacidade de processamento e até IA (inteligência artificial).
Nessas áreas, a companhia tem uma conexão direta com o Innovation Grid, um ecossistema de inovação, que funciona através de colaborações com startups e iniciativas educacionais.
O Cepel (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Energia Elétrica) também é importante nessa estratégia, atualmente atuando como um braço integral de inovação e estudos da Eletrobras. Por exemplo, sendo responsável pela pauta de garantias de condições para a distribuição de energia a data centers e pelo debate em relação a segurança cibernética.
Eletrobras e Copel
A Eletrobras e Copel chegaram a um acordo para redistribuir ativos de produção e transmissão de energia no Brasil, no valor de R$ 5,5 bilhões. A informação foi divulgada em um fato relevante encaminhado à Comissão de Valores Mobiliário (CVM).
A operação, com o propósito de melhorar os portfólios das empresas, abrange o controle das hidrelétricas de Colíder (300 MW) e Mauá (361 MW), além do controle da transmissora Mata de Santa Genebra.