Uma usina solar inaugurada em cima da cobertura do Terminal do Pinheirinho, em Curitiba, tem a premissa de gerar uma economia de R$ 800 mil anualmente para a prefeitura de Curitiba. Esse sistema vai expandir a capacidade de Curitiba de produzir energia limpa, assim como atingir a autossuficiência energética em prédios públicos da administração da prefeitura.
O Terminal Solar Pinheirinho se iguala aos terminais Santa Cândida e do Boqueirão, que já têm usinas fotovoltaicas em suas coberturas. Os três terminais participam do programa Curitiba Mais Energia, organizado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
“Estou muito satisfeito pelo bem que conseguimos fazer. Estamos entregando uma cidade com pelo menos a metade do consumo de energia dos prédios públicos da Prefeitura gerada por energia renovável e limpa do sol”, disse o prefeito Rafael Greca, na inauguração do equipamento.
De acordo com o levantamento do Meio Ambiente, todos os sistemas são parte do programa Curitiba Mais Energia, também contemplando a Pirâmide Solar de Curitiba, já arrecadaram lucro de R$ 5 milhões para os cofres públicos.
Prefeito de Curitiba diz que essa economia poderá ser destinada para outras ações
“Com esse valor é possível construir umas quatro creches, uma boa escola, ou distribuir comidas para os pobres nos Mesas Solidárias”, declarou o prefeito do município.
A usina solar que fica em cima da cobertura do Terminal Pinheirinho tem 1.386 painéis solares com capacidade de gerar 956,34 KWp (potência máxima instalada) de eletricidade.
A energia gerada pelos módulos fotovoltaicos do Terminal Solar Pinheirinho é injetada na rede de distribuição da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) e o valor é abatido da conta de energia do município.
João Carlos Fernandes, o diretor de Eficiência Energética e Geração de Energias Renováveis, disse que antes da implementação dos painéis fotovoltaicos uma análise com simulações da irradiação do sol no terminal Pinheirinho foi realizada.
“Foram colocados os módulos nos locais com boa irradiação solar. São observados os pontos onde há sombra de prédios, árvores e outras estruturas que diminuem muito a irradiação. Isso prejudica a geração de energia e reduz o retorno do investimento”, declarou Fernandes.