O Edifício São Sebastião, conhecido como Edifício dos Bancários, situado na Rua São Sebastião, 78, no Ingá, em Niterói, enfrentou um caos nos últimos dias por causa dos serviços da Enel, concessionária italiana.
Desde a madrugada da última segunda-feira, o condomínio, que abriga mais de 1.600 pessoas em 304 unidades, sofreu sem energia elétrica, enfrentando mais de 48 horas no escuro em função de um problema de responsabilidade da Enel, concessionária responsável pelo serviço.
Segundo Teresa Araújo, a síndica do condomínio, o prédio operou com apenas uma fase elétrica, impossibilitando o funcionamento de elevadores, bombas d’água e outros serviços essenciais. “Ficamos sem luz, sem água e com alimentos estragando. Foi um caos para todos os moradores, especialmente idosos e crianças”, disse.
Enel demorou para resolver a queda de energia em Niterói
A síndica do prédio relatou que, mesmo abrindo diversos protocolos e tentando entrar em contato por telefone com a Enel, desde segunda-feira, o problema só foi resolvido na última quarta-feira, 27 de novembro, depois de ir atrás de uma equipe na rua. “Peguei o carro e fui atrás de uma equipe na rua. Encontrei funcionários da Enel almoçando em um quiosque na orla do Gragoatá. Foi só assim que conseguimos que eles viessem ao prédio”, afirmou Teresa.
Entre os transtornos gerados pela queda de energia estão escuridão e interrupção no abastecimento de água, uma vez que as bombas dependem de eletricidade para operar. “Foram mais de dois dias de dificuldades extremas. Mais de 1600 moradores passando pelo caos por causa da falta de atendimento adequado desta empresa”, declarou Teresa com indignação.
Os moradores do Edifício dos Bancários ficaram indignados com a demora no atendimento da Enel, destacando que a situação se agravou por causa da falta de comunicação e ações efetivas por parte da concessionária. Teresa ressaltou a gravidade da situação em um condomínio que abriga um público diverso e grande, incluindo idosos e crianças.
A distribuidora já é alvo de críticas frequentes por moradores de outras localidades que relatam problemas semelhantes como a demora e precariedade nos serviços prestados.