De acordo com o levantamento divulgado na última quarta-feira, 6 de novembro, a empresa Eletrobras (ELET6) registrou um lucro líquido de R$ 7,195 bilhões no terceiro trimestre deste ano, um aumento de 387,3% na comparação anual.
Já o lucro líquido com ajuste ficou em R$ 7,56 bilhões no terceiro trimestre, uma alta comparação ao lucro ajustado de R$ 1 bilhão de um ano antes.
Analistas previam, em média, lucro de R$ 2,3 bilhões para a distribuidora de energia, de acordo com estimativas compiladas pela LSEG.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) com ajuste totalizou R$ 11,96 bilhões, aumento de 164% na relação ano a ano, mais que o dobro do estimado por analistas de 5,4 bilhões de reais, de acordo com dados da LSEG.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, da sigla em inglês) regulatório com ajustes ficou em R$ 6,77 bilhões no trimestre, crescimento de 8,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
O Ebtida sem ajustes aumentou 152,5% no trimestre, para R$ 12,159 bilhões. A margem Ebitda chegou ao 110,1% no período, crescimento de 55,3 ponto porcentual (p.p.) na base anual, enquanto a margem Ebitda ajustada subiu para 56,3 p.p. no período, para 108,3%.
A receita operacional líquida da empresa no mesmo intervalo alcançou R$ 11,04 bilhões, 25,8% mais alta que a analisada no terceiro trimestre de 2023.
O índice de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida ajustada/Ebitda ajustado, ficou em 1,7 vezes em setembro de 2024, redução de 15,3 p.p. em comparação com o mesmo período de 2023.
Em 30 de setembro de 2024, a dívida líquida ajustada da empresa era de R$ 70,732 bilhões, redução de 0,4% na relação com a mesma etapa de 2023.
Eletrobras anunciou parceria com a Ocean Winds
A Eletrobras (ELET3) fechou uma colaboração com a Ocean Winds, joint venture das companhias Engie e da EDP Renováveis com experiência em energia eólica offshore, para analisar o desenvolvimento de projetos da fonte no Brasil.
O memorando de entendimentos assinado pelas empresas na última terça-feira, 22 de outubro, prevê compartilhamento de conhecimento e trabalho em parceria com a eólica offshore, que tem a promessa de ser uma importante tecnologia para gerar grandes volumes de energia limpa no futuro, porém que ainda precisa de um marco regulatório próprio no país.