No decorrer da apresentação das possibilidades de investimentos no estado do Mato Grosso do Sul no ‘Lide Brazil Conference‘, realizado em Londres, capital do Reino Unido, foi confirmado ao Governo do Estado mais um grande investimento no setor sucroenergético: R$ 1,3 bilhão para expandir e modernizar a produção da usina da Raízen, em Caarapó, no sul do Estado.
Parte do grupo Cosan, um conglomerado brasileiro que realiza negócios nas áreas de açúcar, álcool, energia, lubrificantes e logística, a Raízen irá investir na produção do chamado etanol de segunda geração, um biocombustível avançado desenvolvido a partir dos resíduos restantes do processo de fabricação do etanol comum, intitulado etanol de primeira geração.
Potencial do Mato Grosso do Sul
Captado ao longo do MS Day em agosto de 2023, o investimento confirmado pela alta cúpula da empresa reflete no potencial sul-mato-grossense para receber novos investimentos e sua referência para o momento de transição da matriz energética que emerge mundialmente.
“Em reunião com o vice-presidente de Relações Institucionais da Cosan, Claudio Oliveira, ele confirmou o investimento de R$ 1,3 bilhão em Caarapó, que vai aumentar o número de empregos, de renda para o Estado, renda para as pessoas e principalmente para o desenvolvimento do município e toda a região”, frisou Eduardo Riedel, governador.
O chefe do Executivo de Mato Grosso do Sul disse que “foi uma reunião muito produtiva e a gente tem a capacidade de mostrar o Mato Grosso do Sul para investidores do Brasil e de fora, dentro dessa linha de geração de energia, transição energética e de produção de alimentos que vem crescendo e se desenvolvendo cada vez mais”.
“Nós temos um projeto de nove plantas. Já temos duas em operação e quatro que estão em construção. E naturalmente temos mais três que vão entrar em construção e uma delas em Mato Grosso do Sul”, afirmou ele sobre os investimentos da Cosan e da Raízen.
Basicamente, o etanol de segunda geração, como disse o governador Eduardo Riedel, é o uso do bagaço de cana para produzir etanol. Isso vai ser feito da mesma planta da Raízen já existente em Caarapó, e significa mais 88 milhões de litros e a descarbonização em toda a cadeia produtiva sem precisar ampliar a área plantada.