Começou a valer na última sexta-feira, 1 de novembro, a bandeira amarela sobre as contas de luz, mais barata que a bandeira vermelha, que entrou em vigor no mês de setembro.
Dessa forma, o custo extra que vai ser cobrado para cada 100 kwh consumidos diminui de R$ 7,877 para R$ 1,885.
De acordo com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), a troca da bandeira vermelha pela amarela, só foi possível por causa do aumento do volume de chuvas registrado em outubro.
O acionamento das bandeiras amarela ou vermelha, as mais caras da tabela tarifária, indica um cenário de geração de energia mais cara.
Com a estiagem na região Norte do país, usinas hidrelétricas fundamentais estão produzindo menos energia. Dessa forma, para atender a demanda dos horários de pico de consumo e baixa geração de energia renovável, no começo da noite, é preciso acionar as usinas termelétricas, que são mais caras.
O aumento no custo da energia elétrica contribuiu para o crescimento na inflação no mês de setembro, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo, considerando a inflação oficial no Brasil, indicou um crescimento de 0,44% nos valores naquele mês.
Quanto custa as bandeiras tarifárias
Cada bandeira tarifária acionada pela Agência Nacional de Energia Elétrica pode gerar um custo extra ao consumidor.
Confira o quanto é acrescentado nas contas de luz de acordo com a cor das bandeiras:
Bandeira verde (condições favoráveis de geração de energia): sem custo extra;
Bandeira amarela (condições menos favoráveis): acréscimo de R$ 18,85 por MWh (megawatt-hora) utilizado (ou R$ 1,88 a cada 100kWh);
Bandeira vermelha patamar 1 (condições desfavoráveis): acréscimo de R$ 44,63 por MWh utilizado (ou R$ 4,46 a cada 100 kWh);
Bandeira vermelha patamar 2 (condições muito desfavoráveis): acréscimo de R$ 78,77 por MWh utilizado (ou R$ 7,87 a cada 100 kWh).