A energia solar está cada vez mais popular na matriz energética brasileira, contribuindo para que essa fonte renovável seja a maior fonte de energia do mundo em 2027.
De acordo com os dados divulgados pela ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), o Brasil está posicionado em oitavo lugar no ranking mundial dos países em quantidade de energia solar instalada.
Já na Europa, a capacidade de energia solar instalada está caminhando para aumentar para 475 GW até 2030, representando mais que o dobro dos 221 GW instalados atualmente.
O Caribe também se movimenta em direção a transição energética: com irradiação de luz solar elevada durante o ano todo, a região está bem-posicionada para utilizar a energia solar.
Por isso, entender o que acontece no mundo e no que o mercado espera é essencial para que o setor cresça.
Dessa forma, se torna fundamental reconhecer que o avanço contínuo da energia solar de qualidade depende de investimentos em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias por parte dos fabricantes.
Nesse sentido, veja quais são as principais tecnologias apresentadas nas feiras do setor de energia finalizadas para o ano de 2024: Em termos de tecnologias de módulos fotovoltaicos, para 2025 e 2026, haverá a consolidação da tecnologias Top-Com N-Type, nos módulos que serão comercializados no mercado nacional, que apresenta o diferencial em sua maior eficiência por causa da sua melhor capacidade de condução elétrica, já que apresentam menor degradação inicial e são menos suscetíveis ao efeito PID.
Em relação a potência dos módulos fotovoltaicos, modelos acima de 600W irão dominar o mercado, especialmente para atender a demanda de projetos comerciais e industriais que em sua maioria dispõem de maior área disponível para instalação.
Outra tendência é que os módulos fotovoltaicos maisqualificados vão estar disponíveis no mercado brasileiro, já que, depois das novas disposições INMETRO em relação aos parâmetros para os modelos, os distribuidores vêm realizando inspeções técnicas com mais frequência nas sedes dos fabricantes, estreitando relações para garantir o fornecimento de produtos que atendam o disposto na regulamentação.
Também é visto uma movimentação do mercado em relação a testagem de equipamentos realizadas em laboratórios internos dos próprios distribuidores, o que reflete no conhecimento técnico aprofundado que as empresas vêm adotando e inclusive utilizando como diferencial.