A matriz energética brasileira registrou no mês de setembro uma expansão de 711,33 MW na capacidade instalada, aumento que colaborou para uma ampliação total de 7.807,88 MW ao longo de 2024. Esses dados foram divulgados pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) nesta sexta-feira, 4 de outubro.
Ao total, 24 usinas entraram em operação no mês passado, sendo 11 solares fotovoltaicas, com 491,83 MW em potência instalada, dez eólicas, com 117,20 MW e três termelétricas, com 10,2 30 MW.
Das usinas que entraram em operação comercial no período, dez estão localizadas em Minas Gerais e oito na Bahia.
Em 1° de outubro, o Brasil totalizou 205.722,5 MW de potência fiscalizada, sendo 84,74% deste volume considerado renovável.
De acordo com o levantamento da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), a energia solar fotovoltaica é responsável por mais da metade da capacidade adicionada à matriz elétrica nacional nos primeiros oito meses desse ano. Conforme os dados, a ampliação da oferta de energia elétrica alcançou 7 GW até o final do mês passado, dos quais 3,55 GW são relacionados a 93 usinas fotovoltaicas de grande porte.
Em relação ao mês de agosto, a Bahia foi o estado com maior expansão observada, com 16 novas usinas e um crescimento na oferta de 299,30 MW. Minas Gerais ficou em segundo lugar, com seis usinas e 161,05 MW somados à matriz elétrica.
Considerando os sistemas de energia solar de GD (geração distribuída), modalidade que permite que consumidores possam produzir sua própria eletricidade através de placas solares, houve um crescimento de 5,76 GW no Brasil até o início do mês de setembro, com mais de 520 mil novas instalações.
Com isso, mais de 9 GW em capacidade instalada de energia solar fotovoltaica foram adicionados no país, levando em consideração a soma entre GD e geração centralizada, o mercado composto por grandes usinas.