As hidrelétricas que estão em operação no Brasil produziram em média 39.878 MW em agosto, correspondendo a uma baixa de 10% em comparação ao mesmo período do ano passado, 2023. Esse resultado é mais um reflexo da estiagem severa no país.
Em contrapartida, as fontes de energia limpa e renováveis eólica, solar fotovoltaica e termelétrica registraram um aumento significativo. A energia eólica alcançou 16,133 MW médios, com aumento de 29,1%, a fonte solar fotovoltaica registrou 4,420 MW médios, uma alta de 32,7% e a termelétrica atingiu 11.933 MW médios, aumentando 23,3%.
Essas fontes limpas vem sendo fundamentais para a garantia da segurança do fornecimento de energia elétrica. Esses dados são do mais recente Boletim InfoMercado Quinzenal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Sistema Interligado Nacional
Sobre o consumo de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN), a CCEE registrou uma média de 67.584 MW mês passado, correspondendo a um crescimento de 2,1% em comparação ao mesmo mês em 2023. No mercado regulado, o consumo cresceu 0,8%, enquanto no MLE (mercado livre), o aumento foi de 4%.
O crescimento no consumo é incumbido ao bom desempenho das indústrias de extração mineral, metalurgia e produção de manufaturados, além de impactar as temperaturas mais elevadas.
O boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para a semana operativa que foi do dia 14 a 20 de setembro informou que os níveis de Energia Armazenada (EAR) ao final desse mês vai se manter acima de 50% em dois subsistemas: o Norte (74,3%) e o Nordeste (50,3%).
Para o Sudeste/Centro-Oeste, a EAR estimou que no último dia do mês é de 46,9% e no Sul é de 48,4%. As estimativas de três regiões são menores que as primeiras revisões desse mês, com exceção do Sul, que mostra uma projeção de EAR superior àquela apresentada anteriormente.