De acordo com informações da Presidência, em uma nota na última segunda-feira, dia 16 de setembro, o governo do Equador decidiu que vai aumentar os cortes de energia em todo o território nacional ao longo da próxima semana em função da pior seca dos últimos 61 anos no país sul-americano.
Os apagões nacionais estão programados para acontecer nos dias 23, 24, 25 e 26 de setembro, a partir das 22h até às 6h no dia seguinte, do horário local, com o propósito “de gerir de forma responsável o controle do sistema elétrico”.
Além do apagão, o governo determinou que os trabalhadores do setor público exerçam as suas funções na modalidade remota (home office) nos dias 19, 20, 26 e 27 de setembro.
“O cronograma de corte estabelecido foi escolhido com o objetivo de gerar o menor impacto possível nas atividades produtivas e no desenvolvimento da jornada de trabalho”, disse.
Além destas novas decisões, irá incluir a previsão de um apagão nacional para esta quarta-feira, 18 de setembro, a partir das 22h até às 6h da manhã de quinta-feira, dia 19 de setembro, no horário local, para a realização da “manutenção preventiva” no sistema de transmissão e redes de distribuição de energia do país.
A medida vai ser acompanhada de um toque de recolher obrigatório em nível nacional para que a segurança dos cidadãos durante o corte massivo de energia seja garantida, indicou o Ministério do Interior.
O Equador está enfrentando uma crise elétrica, consequência da redução da operação das hidrelétricas, também é em função da seca no país, da redução da vazão dos rios que alimentam as hidrelétricas, denúncias de suposta sabotagem, danos a alguns equipamentos e dependência de compras de energia da Colômbia.
O governo comunicou que vem implementando algumas ações para o controle da crise, como a aprovação de regulamentos para a importação de gás natural, a chegada de um navio gerador, a incorporação de infraestruturas energéticas abandonadas, entre outras.
