O pior acidente nuclear da história em uma instalação civil aconteceu na noite de 25 para 26 de abril de 1986, quando a explosão do reator da Usina de Chernobyl lançou uma grande nuvem radioativa sobre a União Soviética e grande parte da Europa. Mesmo a tragédia de Chernobyl sendo muito conhecida, poucas pessoas sabem que existe um objeto misterioso, escondido sob o sarcófago que cobre o local até hoje. Neste texto, exploraremos esse enigma que continua a preocupar cientistas e especialistas, anos depois do desastre, entenda sobre o lugar mais perigoso de Chernobyl.
Estamos falando do famoso pé de elefante, um fluxo solidificado de material radioativo parecido com a lava que flui de um antigo reator nuclear e recebeu esse título pois se parece com uma pata de elefante. Esse caroço foi descoberto seis meses depois do acidente e rapidamente se tornou uma especialidade local.
Entretanto, naquela época pessoas raramente entravam no corredor de distribuição de vapor sem razão, uma vez que os níveis de radiação neste local eram altos.
Se tornando o lugar mais perigoso de Chernobyl, ficar próximo ao pé de elefante mesmo que por apenas três minutos sem equipamentos de proteção especiais seria suficiente para causar a sua morte em alguns meses por alguma doença causada pela radiação. Nem mesmo as máquinas não suportavam esse nível de radiação Gama.
Na primeira investigação, o equipamento que mede a intensidade do campo de raios gama ultrapassou seus limites e quebrou. A máquina foi construida para medir 3000 MeV de radiação por hora, por isso os engenheiros prepararam um sensor mais potente para inserir na sala suspeita. Quando realmente conseguiram medir, o nível de radiação havia chegado a 14.500 MeV por hora.
Um atirador que disparando uma bala perfurante contra o objeto conseguiu coletar um pedaço para análise. Os pesquisadores identificaram que o pé de elefante é feito de urânio e zircônio misturados com ferro, cromo e níquel, além de cálcio, alumínio, sódio, magnésio, óxidos de silício, entre outros compostos.