Recentemente, os brasileiros vêm se preocupando bastante com seus gastos em função do anúncio de aumento na conta de luz para o mês de setembro.
Em contrapartida, dados da Agência Internacional de Energia (IEA na sigla em inglês, indicou que o valor das bateiras no mercado internacional reduziu em 85% nos últimos anos. Além de que, é esperado que as baterias de lítio aumentem até 30% no Brasil, todos os anos até 2030.
Na análise de Sophia Costa, head de novos negócios da Holu, uma fornecedora de soluções de comercialização e instalação de sistemas de energia solar, todo esse contexto faz os sistemas de armazenamento um investimento cada vez mais atraente para moradias, comércios, indústrias e propriedades rurais.
“Observamos que o mercado de sistemas de armazenamento de energia por baterias (BESS) está em plena ascensão global, com o uso de baterias de íons de lítio consolidando-se como uma realidade em diversas partes do mundo”, disse Sophia.
Estima-se que mais de dois milhões de baterias estejam instaladas em propriedades, destacando países como Estados Unidos, Alemanha e Austrália. Sophia avalia que a chegada dessa tecnologia no Brasil era apenas uma questão de tempo.
“Nos próximos anos, tanto residências quanto empresas brasileiras adotarão esses sistemas em larga escala, impulsionados pela busca por maior segurança energética, sustentabilidade e independência das redes elétricas tradicionais”, pontuou ela.
Ainda segundo a IEA, a capacidade global de armazenamento em bateiras instaladas irá atingir mais 1 TW até final da década, chegando a quase 5TW até 2050.
A head da Holu pontuou ainda que a tendência no Brasil é de ampliação do uso de bateiras foi percebida amplamente durante a Intersolar South America, uma das maiores feiras globais de energia solar e tecnologias, que ocorreu em São Paulo (SP) no final do mês passado, com centenas de fabricantes internacionais trazendo as novas alternativa de armazenamento para o mercado brasileiro.