Os painéis fotovoltaicos vêm se tornando uma das principais fontes de energia renovável a nível mundial. Conhecidos por ser capaz de converter a luz solar em eletricidade de forma limpa e sustentável.
Esses painéis solares podem ter um iminente avanço significativo graças a um novo material que está sendo desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra. Essa inovação tecnológica promete transformar a maneira como geramos e utilizamos energia, permitindo que aparelhos como celulares e até carros elétricos sejam carregados de forma mais versátil e eficaz.
Supercélula solar
Esse material novo intitulado de supercélula solar é composto principalmente de perovskita, um mineral raro que é formado a partir de óxido de cálcio e titânio. A supercélula é capaz de absorver luz solar e convertê-la em eletricidade de uma maneira bastante eficiente. O que diferencia a supercélula dos painéis solares tradicionais é que ela é extremamente fina e flexível e pode ser aplicada como uma camada externa em diversas superfícies. Ou seja, pode ser usada em objetos tão variados quanto capas de celulares, tetos de carros elétricos e em fachadas de edifícios.
O grande benefício desse novo material está em sua eficiência energética. Enquanto os painéis solares convencionais possuem uma eficiência média de 15%, a supercélula já atinge uma eficiência de 27%. Os cientistas acreditam que, com mais desenvolvimento, esse número poderá chegar a 45%, mais que o dobro da eficiência dos painéis solares atuais.
Essa inovadora tecnologia pode, em breve, substituir parcialmente as baterias elétricas e os painéis solares em uma variedade de aparelhos eletrônicos. Por exemplo, a supercélula poderia ser utilizada para fornecer energia a celulares, podendo ser integrada diretamente em suas capas, ou para recarregar carros elétricos por intermédio de células instaladas no teto dos veículos.
Mesmo com seu grande potencial, a supercélula solar ainda precisa passar por mais alguns anos de preparação em laboratório antes de ficar pronta para o mercado. Os pesquisadores estão trabalhando para diminuir os custos de produção e tonar o novo material acessível ao público.