Foi anunciado por pesquisadores da Universidade de Oxford a criação de um novo material que será capaz de absorver luz e transformá-la em uma fonte energética. No futuro, ele poderá substituir parcialmente baterias elétricas e painéis solares fotovoltaicos em equipamentos eletrônicos.
A novidade corresponde em um material fino e flexível que pode ser atado como uma camada externa em objetos ou até construções.Age como um captador de luz transformando em energia elétrica.
Mais fino do que o wafer de um semicondutor, o objeto é mais multifuncional que os painéis de hoje em dia, o que significa que ele pode ser usado em mais casos. Ele seria capaz de garantir energia até para celulares, na prática, caso usado nas capas dos aparelhos e até no teto de carros elétricos.
O projeto foi anunciado pela primeira vez em 2021 ao público, no entanto já está sendo desenvolvido pela equipe de mais de 40 cientistas há ainda mais tempo.
Novo painél solar potente
A supercélula solar projetada em Oxford é feita principalmente de perovskita, que é um mineral raro que sua composição é um óxido de cálcio e titânio.
A eficiência está em “amontoar” uma série de lâminas do mesmo material que absorve luz em uma única célula de energia solar. Tornando possível ter uma maior eficiência energética do que um painel convencional utilizado na mesma condição.
A construção permitirá uma eficácia na conversão de energia de 27%, de acordo com os cientistas, considerado um valor alto para o setor e que pode chegar a 45% com o tempo, o dobro do que os painéis solares fotovoltaicos produzem atualmente.
No momento, o material passará mais alguns anos restrito aos laboratórios para ser aperfeiçoado e os componentes barateado.
Os cientistas estão procurando outras indústrias dispostas a fabricar o componente e auxílio do governo, inclusive fora do próprio país. Os incentivos fiscais no Reino Unido são considerados reduzidos pela universidade não atingindo os objetivos esperados para o projeto.
A empresa independente da universidade e formada por acadêmicos, Oxford PV, iniciou a fabricação dos paineis de perovksita em uma indústria próxima de Berlim, na Alemanha.