O Mercado Livre de Energia proporciona a empresas geradoras, comercializadoras e consumidoras livres, uma plataforma de negociação direta. Isso significa que as empresas estão livres para buscarem os melhores preços diretamente com as geradoras ou por meio de uma comercializadora de energia elétrica. Portanto, não existe um valor fixo a ser praticado em todos os casos.
A precificação de energia nesse mercado ocorre por meio de um mecanismo chamado de Preço de Liquidação das Diferenças (PLD). É um valor referência que serve de base para a negociação dos contratos entre geradores e empresas consumidoras.
O PLD é calculado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Além disso, leva-se em consideração a oferta e demanda de energia no mercado e fatores como o preço dos combustíveis e disponibilidade da água. Também é importante entender que ele é determinado com base no Custo Marginal de Operação (CMO), considerado os limites mínimos e máximos para cada patamar de carga e submercado.
Já os submercados são definidos conforme a capacidade de transmissão de energia entre as determinadas áreas ou regiões do país. São eles: Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte. Cada um com um PLD próprio.
Descubra se o Mercado Livre de Energia é mais vantajoso
Em 2024, por exemplo, a diretoria da Aneel aprovou o PLD mínimo em R$ 61,07/MWh e os valores máximos de R$ 716,8/MWh para o PLD estrutural e R$ 1.470,57/MWh para o PLD horário. Por fim, o preço da energia elétrica no Mercado Livre se define com base em contratos de compra e venda de energia elétrica. Esses acordos podem ser de curto ou longo prazo.
Na maioria dos casos, o MLE é mias vantajoso para empresas, pois nesse ambiente existe a possibilidade de obter preços mais competitivos, já que as organizações podem negociar contratos com preços fixos ou variáveis, segundo suas necessidades e projeções. A MLE também oferece flexibilidade na gestão do consumo de energia e a liberdade de escolher as fontes mais adequadas.