De acordo com uma pesquisa realizada pela World Population Review, o Brasil é o país que mais toma banhos no mundo, tendo mais de 99% dos habitantes tomando mais de um banho semanal. O hábito constitui uma prática comum na cultura brasileira e, por isso, é importante tomar conhecimento de medidas de redução de consumo de energia no banho, para, consequentemente, diminuir os custos nas tarifas de energia elétrica.
Mais comumente utilizado no Brasil, o chuveiro elétrico pode ter potências variadas, desde 5500W, 6800W e até mesmo 7500W ou mais. Ou seja, por hora de banho, o chuveiro elétrico consome, considerando as medidas propostas anteriormente, entre 55 kWh (o kWh é a unidade de medida utilizada nas faturas de energia elétrica, sendo 1 kW o equivalente a 100W) a 75 kWh ou mais, o que pode comprometer as economias domiciliares, caso os integrantes da família ou moradores de uma residência tenham banhos longos como hábito em suas rotinas.
Como reduzir os gastos com o chuveiro elétrico
Em primeiro lugar, é importante mencionar o horário do banho. Há horários chamados de horários fora de ponta. Estes são horários em que as linhas de transmissão de energia elétrica estão menos sobrecarregadas, pois o consumo da população local é menor, logo, será cobrado menos pela energia utilizada. Estes horários geralmente são entre 0:00 e 17:59 e entre 21:00 e 23:59. Já o período entre 18:00 e 20:59 é considerado o horário de ponta, ou seja, o horário de pico de consumo da população, que, portanto, sobrecarrega as linhas de transmissão.
Além do horário certo do banho, há outras medidas pertinentes. O tempo de banho é outra variável importante a se ponderar quando o assunto é economizar energia. A lógica é simples. Quanto menor o tempo de banho, menos energia é consumida no processo. A escolha do chuveiro também é outro fator, pois chuveiros de maior potência consomem mais energia durante o seu uso em relação aos de menor potência. Ajustar a temperatura também ajuda, então utilizar a opção “verão” do chuveiro – ou seja, para banhos frios – sempre é bem-vinda.
Ainda que alguns dias não auxiliem na prática, principalmente, no inverno, não é determinante tomar sempre banhos frios, pois, assim como foi explicado anteriormente, há outros fatores que influenciam no consumo final de energia. Então, não é preciso aderir essa e todas as recomendações deste texto à risca, pode-se fazer ressalvas e conciliações com uma ou outra. Com o perdão do trocadilho, mas, no fim das contas, a economia no fim do mês é ótima, mas não pode custar também o seu bem-estar.