A regulamentação de energia elétrica brasileira conta com uma divisão clara entre modalidades tarifárias. Tal divisão permite um tratamento mais adequado para cada grupo, como a possibilidade de aderir à tarifa branca em grande parte do Grupo B. No entanto, há opções para você economizar energia também em sua farmácia ou rede de farmácias.
Uma das grandes possibilidades é aderir às alternativas sustentáveis, em especial à energia solar. Independente do tamanho de sua farmácia, é possível gerar energia a partir de módulos fotovoltaicos que, além de suprir sua demanda, é eficiente e limpa.
No entanto, a maior delas opção de economia é o mercado livre de energia, opção reformulada a partir de janeiro deste ano. Desde 2024, indústrias e comércios que usam voltagem acima de 2,3 kV podem negociar preços e firmarem contratos diretamente com as geradoras de energia.
O mercado livre de energia é uma ótima opção para grandes empresas há muitos anos, mas sua reformulação agora passa a beneficiar empresas de médio e pequeno porte, facilitando a vida de muitos empreendedores.
Como economizar energia com o mercado livre?
Em primeiro lugar, é preciso deixar claro que, ao aderir ao mercado livre de energia, você não irá economizar energia. O que acontecerá é uma possível redução na taxa, ocasionando em uma economia financeira.
O mercado livre de energia permite que haja a retirada da distribuidora intermediária. Em resumo, há duas maneiras do consumidor comprar energia no Brasil. A primeira delas é o Ambiente de Contratação Regulada (ACR), processo pelo qual as concessionárias fornecem energia aos consumidores com um valor regulado e fiscalizado a partir do consumo, com taxas, modalidades e bandeiras.
No entanto, há também o Ambiente de Contratação Livre (ACL), mais conhecido como mercado livre de energia. Nessa modalidade, o consumidor negocia os valores com o fornecedor, escolhendo de quem comprar eletricidade. Como explicado acima, a modalidade é válida apenas para negócios com voltagem acima de 2,3 kV.