Responsável pelo processo de aumentar ou diminuir a tensão de uma corrente elétrica, um transformador é peça fundamental em diversas redes elétricas de variadas magnitudes. Suas aplicações são variadas e para saber qual modelo escolher é necessário estar atento ao FP (fator de potência) do aparelho.
O FP (fator de potência) nada mais é do que a relação entre potência ativa — ou seja, aquela que realmente converte a energia elétrica em outras fontes, como mecânica, por exemplo, medida em quilowatt (kW) — e potência reativa, que mantém campos magnéticos. Essa grandeza conta com sua própria unidade, o quiloVolt-Ampere Reativo (kVAr).
De acordo com a legislação brasileira, o FP mínimo permitido para as contas de energia é de 0,92 – a contabilização vai de 0 a 1. Caso o valor esteja abaixo dessa marca, a concessionária deve cobrar multa na fatura de energia sobre o consumo de Potência Reativa além dos 8% máximos permitidos.
Como funciona um transformador?
Um transformador costuma ser constituído de forma bastante simples. Trata-se de um aparelho que opera exclusivamente em corrente alternada, sendo formado por um núcleo de ferro em forma de U e enrolado em fios condutores, chamados de primário e secundário.
Dessa forma, a corrente elétrica percorre um dos enrolamentos e produz um campo magnético oscilante. O resultado é visto no segundo enrolamento através da indução eletromagnética, fazendo com que se crie uma corrente elétrica no fio condutor.