Poucos equipamentos são mais importantes ao longo do último século do que o motor elétrico. O dispositivo é responsável por transformar energia elétrica em energia mecânica, resultando em movimento. Suas aplicações são diversas, podendo ser aplicado tanto em larga escala como em eletrodomésticos.
No setor industrial, por exeplo, o motor pode ser aplicado no acionamento de grandes cargas, movimentando correias, bombas, ventiladores e outros aparelhos de grande porte. Ao mesmo tempo, sua presença também é em pequena escala, como em liquidificadores, batedeiras e ventiladores domésticos.
Independente de seu uso, o processo é o mesmo, consistindo na transformação de energia elétrica em movimento. No entanto não é possível que toda a energia elétrica aplicada no motor seja transformada em trabalho útil, processo chamado de rendimento. Portanto, há sempre perda de energia.
Motor elétrico e o rendimento ideal
O rendimento de um motor elétrico é justamente o que irá definir a eficiência do processo de conversão de energia elétrica em energia mecânica, estando diretamente ligado às perdas de energia. Com essa informações, é possível tirar algumas conclusões básicas.
A potência útil ao eixo do motor sempre será inferior à potência elétrica que o motor elétrico absorve da fonte de alimentação, ou seja, o rendimento do motor é sempre inferior a 100%. A perda de energia acontece em formato de calor dissipado.
O cálculo do rendimento de um motor é simples. Basta dividir a potência de entrada pela potência de saída. Além disso, há alguns fatores que aumentam o rendimento de um motor elétrico, como maior quantidade de cobre (redução de perdas no Efeito Joule), chapa magnética (reduz a corrente magnetizante), enrolamento de dupla camada (facilita a dissipação de calor), entre outros.