No auge de sua popularidade no Brasil com quase 100 mil novos veículos em 2023, o carro elétrico chegou para ficar. Ainda assim, há diversas dúvidas sobre seu funcionamento, desde o carregamento de sua bateria até o sistema de frenagem.
Em outras materias, já explicamos os diferentes tipos de carregamento de bateria, além da própria variedade de baterias elétricas. Agora, chegou a vez de falar sobre o freio de um carro elétrico.
Uma das tecnologias mais trabalhadas na inovação de veículos elétricos é seu sistema de freios, mais especificamente, a criação de um sistema chamado de freio regenerativo. Trata-se do oposto de carros tradicionais, que contam com um sistema de frenagem degenerativo em que energia cinética é dissipada e transformada em calor e ruído por meio de fricção.
O freio regenerativo não busca apenas dissipar a energia cinética, mas, sim, redirecioná-la. O sistema elaborado busca utilizar parte da energia cinética do movimento do automóvel para gerar energia elétrica e redirecioná-la às baterias.
Sistema de freios em um carro elétrico e seu desgaste
Além de gerar energia, o freio em um carro elétrico conta com outra vantagem: sua durabilidade. Ao reduzir a fricção do sistema, o desgaste dos componentes é reduzido, aumentando sua vida útil e o tempo entre manutenções.
Para que seja possível depender menos de um sistema de fricção, o sistema de frenagem está diretamente ligado ao funcionamento do motor. O processo de frenagem em um carro elétrico é realizado em grande parte pelo próprio motor, que aumenta sua resistência e reaproveita a energia do processo em si.
Esse sistema diminui o desgaste das pastilhas, dos discos, das lonas, dos tambores, das pinças e dos cilindros dos freios.