Enquanto a energia eólica é a energia gerada pela força das massas de ar, a energia hidrelétrica resulta das forças das águas, mais especificamente, dos rios. Em resumo, acontecem dois grandes processos: a transformação da energia potencial da água em energia cinética e, depois, a transformação da energia cinética em energia elétrica.
O hidreletricidade é a principal forma de energia utilizada no Brasil, enquanto opera como a terceira mais popular no mundo. Trata-se de uma fonte renovável, com baixo custo de geração em comparação às demais.
Ainda assim, é preciso ficar atento ao seu impacto ambiental e social. As usinas hidrelétricas costumam ser instaladas em locais afastados, mas podem resultar na expulsão da população local, geralmente de baixa renda e/ou indígena. Além disso, há um grande impacto no ecossistema do rio e de seus arredores.
Como funciona uma usina hidrelétrica
Obtida a partir da força das águas de rios, a energia hidrelétrica conta com um funcionamento relativamente simples. Portanto, não é nenhuma surpresa que represente 16% de toda a energia gerada em no planeta, segundo a Agência Internacional de Energia (IEA, sigla em inglês), ficando atrás apenas do carvão e do gás natural.
Seu funcionamento acontece a partir do armazenamento de grandes quantidades de água em reservatórios, operando com energia potencial gravitacional. Quando a água deixa os reservatórios, se dirige a uma casa de força em alta velocidade, movimentando as pás de turbinas e gerando energia cinética.
Essas turbinas acionam geradores que transformam tal energia cinética em energia elétrica. A água é redirecionada ao rio, enquanto a energia elétrica é conduzida até uma rede de distribuição. No Brasil, 67% da energia consumida provém das usinas e o país conta com três das maiores usinas hidrelétricas do mundo: Itaipu, Belo Monte e Tucuruí.