A energia hídrica é a principal fonte renovável utilizada no Brasil. O país, inclusive, é conhecido internacionalmente por contar com as usinas hidrelétricas de Itaipu, Belo Monte e Tucuruí, três das maiores do mundo. No entanto, dentro dessa fonte há também as PCHs e CGHs.
Uma CGH de energia é uma Central Geradora Hidrelétrica, cujo potencial de geração está situado entre 0 e 5 megawatts (MW). Ao todo, o Brasil conta com 731 unidades ativas ao longo de seu território. Todas essas unidades resultam na geração de 851.389,42 kWs, segundo dados do Sistema de Informações de Geração (SIGA).
As CGHs constituem pequenas geradoras de energia, muitas vezes nem mesmo contando com uma barragem. A construção de uma CGH gira em torno de 2 anos e meio, facilitando sua implementação em pequenas cidades e locais remotos, tendo efeitos quase imediatos.
Diferenças entre PCH e GCH
Enquanto as GCHs têm um potencial de no máximo 5 megawatts, as PCHs são um pouco maiores. Seu potencial de geração está situado entre 5 e 30 megawatts, sendo responsáveis por 3,5% de toda capacidade instalada do Sistema Interligado Nacional (SIN). Além disso, uma Pequena Central Hidrelétrica não pode superar 13 km² de área de reservatório.
Implementadas desde 1997, as PCHs ganharam grande destaque com a iniciativa privada. De acordo com a Aneel, já foram investidos mais de R$ 1 bilhão nos últimos 25 anos, gerando mais de 1000 projetos de Pequenas Centrais Hidrelétricas.
Ao todo, desde 1997, já foram protocolados cerca de 9.000 MW com as PCHs. Vale ressaltar que o processo para obtenção da outorga de autorização e regulamentação de PCHs é realizado pela Aneel, utilizando-se da audiência pública 80/2017.