Sob a égide da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), foi criado um sistema de modalidades tarifárias no Brasil, facilitando a divisão de consumidores ao redor do país em dois grupos: o Grupo A e o Grupo B. É a partir dessa categorização que os consumidores são diferenciados entre residências, comércio, indústrias e afins.
São duas grandes divisões de modalidades tarifárias criadas pela Aneel. O Grupo A conta com a presença do que são chamadas as unidades consumidoras de alta tensão, com maior complexidade em seu atendimento. Há seis subdivisões no grupo:
- subgrupo A1: tensão maior ou igual a 230 kV;
- subgrupo A2: tensão maior ou igual a 88 kV e menor ou igual a 138 kV;
- subgrupo A3: tensão igual a 69 kV;
- subgrupo A3a: tensão maior ou igual a 30 kV e menor ou igual a 44 kV;
- subgrupo A4: tensão maior ou igual a 2,3 kV e menor ou igual a 25 kV;
- subgrupo AS: tensão menor que 2,3 kV, a partir de sistema subterrâneo de distribuição;
Entenda o Grupo B de consumo
Já a segunda divisão das modalidades tarifárias, o Grupo B de consumo de energia elétrica é composto por residências, terrenos rurais, cooperativas, iluminação pública e demais classes. Confira a subdivisão.
- Subgrupo B1 – residencial e residencial baixa renda;
- Subgrupo B2 – rural e cooperativa de eletrificação rural;
- Subgrupo B3 – demais classes;
- Subgrupo B4 – iluminação pública.
Vale ressaltar que o grupo possui um tratamento diferente do Grupo A. Os subgrupos B1, B2 e B3, por exemplo, podem aderir à tarifa branca no lugar da tarifa convencional. Nesse caso, há uma diferença na cobrança a partir de diferentes horários estabelecidos pela Aneel em acordo com as entidades locais.