Com uma presença forte no setor de energia elétrica brasileiro, a Dinamarca continua projetando investimentos consideráveis em transição energética no país, incluindo investimento em geração eólica offshore, energias renováveis e esforços para expansão da resiliência climática.
Com o suporte do governo dinamarquês, oito empresas do país assinaram uma carta de posicionamento e apoio aos esforços políticos e a adoção de práticas com o propósito de acelerar a transição energética no Brasil.
A carta foi assinada por executivos das empresas Blue Water Shipping, CIP, Flex Wind, Hove, Liftra, Maersk, Resolux e Vestas todas com operações e projetos no Brasil.
Na posição de “membros ativos da indústria energética brasileira” e como “cidadãos engajados e cientes de seu papel na construção de um mundo melhor”, os signatários da carta “estabelecem e reafirmam o compromisso e suporte aos esforços regulatórios, políticos e comerciais do Brasil na direção do estabelecimento e na expansão de uma indústria energética sustentável, competitiva e socioambientalmente orientada no Brasil, baseada em energia eólica onshore e offshore, combustíveis sustentáveis, produtos livres de carbono e tecnologias mais verdes”, contém na carta.
A carta ainda enfatizou que o aspecto renovável da matriz energética do país, também como o papel de liderança do Brasil na transição energética em meio à presidência do G20 este ano e à sede da COP 30, em 2025.
“O ano de 2024 tem sido marcado por importantes avanços regulatórios e políticos no Brasil”, afirma a carta, destacando a aprovação do marco legal do hidrogênio verde, o combustível do futuro, e o lançamento da Nova Indústria Brasil. “Somando-se a isso, o Congresso Brasileiro está nas etapas finais das discussões sobre a exploração de energia eólica offshore”, lembrando ainda do mercado de carbono.
Isso demonstra “o entendimento e a confiança das autoridades, em todo o espectro político, de que ações decisivas são, de fato, o caminho para consolidar ainda mais a liderança brasileira na transição global para um futuro verde e sustentável”.